"O Governo do Estado de São Paulo é o maior interessado em apurar os fatos e exigir ressarcimento aos cofres públicos", diz a nota da CPTM.
Os 12 denunciados são acusados de cartel em contratos firmados para o fornecimento de trens e materiais ferroviários na execução de três projetos da estatal, em 2007 e 2008 (Governo José Serra-PSDB). Segundo a denúncia, Dinamarco, que deixou a CPTM em 2014, teve participação, utilizando-se à época, de sua condição de presidente da Comissão de Licitações da estatal.
O cartel metroferroviário foi denunciado em 2013 pela multinacional Siemens, em acordo de leniência firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O conluio teria operado entre 1998 e 2008, em São Paulo, nos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.
Os 11 executivos foram denunciados por crimes contra a ordem econômica e contra a administração pública. Reynaldo Rangel Dinamarco é acusado formalmente da prática de crimes contra a administração pública por 3 vezes. Em dezembro de 2014, a Polícia Federal concluiu inquérito sobre o cartel e indiciou 33 investigados, entre eles o então presidente da CPTM, Mario Manuel Bandeira, que nega irregularidades..