A contratação internacional, de resto secreta (crime de responsabilidade) entre Cuba e Brasil (aluguel de médicos), e a construção do Porto de Mariel, de graça, a expensas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), enquadram-se nessa linha. Tampouco nem sequer houve uma palavra de Dilma contra os ataques à liberdade de imprensa na Argentina e as atrocidades de Maduro contra as liberdades democráticas e direitos humanos na Venezuela. A cumplicidade é total entre os governos comunistóides falidos, renitentes e irresponsáveis da atrasada América Latina.
O senador Cunha Lima, da Paraíba, estado pequeno, mas de larga e longa tradição política, abriu caminho no Congresso para investigar os fundos de pensão das empresas estatais, aparelhados pelo PT e por ele manobrados. Saberemos de coisas escabrosas na Previ (Banco do Brasil), na Funcef (Caixa Econômica), Centrus (Banco Central), Petros (Petrobras) et caterva, doações e desvios de verbas de publicidade além de patrocínios fajutos. Mas não apenas isso. Para exemplificar, leiam as agruras dos funcionários operosos dos Correios (ECT), que já foi, antes do PT, considerado o terceiro melhor do mundo.
Lula há poucas semanas, praticou a irresponsabilidade de convocar o exercito de Stédile (MST) para enfrentar o nosso povo em suas manifestações de rua, legítimas e democráticas. É o mesmo Lula do Foro de São Paulo, o mesmo que disse ter preguiça de ler nem sequer um livro. É o nosso Lenin, mas sem a altura histórica do líder russo, não passa de um agitador envaidecido de sua importância na história do país, a cada dia menor pelas suas atitudes impatrióticas.
Espanta-nos a mansidão das instituições brasileiras ante as últimas atitudes desse senhor, claramente conspiratórias, passíveis de enquadramento no Código Penal. É hora de levá-lo à delegacia de polícia. Sua condição de ex-presidente não lhe dá imunidade, é um cidadão comum. Ele está insuflando a luta de classes e fazendo apelos à violência.
A Constituição da República, que a todos obrigada, no artigo 5º, inciso XLIV, ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, dispõe: “Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático”. Assegura ainda o direito de propriedade no inciso XXII do mesmo artigo 5º.
O que faz o MST de Stédile e “seu exército”, segundo Lula, se, não invadir, ocupar e destruir propriedades alheias com facões, foices e espingardas, além de desfilar por ruas e estradas preconizando a propriedade coletiva da terra e o socialismo, atentatórios ao artigo 170 da Constituição e sua clara opção pela “livre iniciativa” e o direito de propriedade? Noutra passagem, a Constituição veda a utilização por partido político, no caso o PT, de “organização paramilitar”, ou seja, o “exército dos sem terra” do “Comandante Stédile” (artigo 7º, § 4º).
Passou da hora de convocar o senhor Lula a explicar o que significou a sua ameaça de “colocar nas ruas o exército do senhor Stédile”, pois é princípio fundamental da República Federativa do Brasil o “Estado democrático de direito, com esforço no pluralismo político e nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” (artigo 1º da CF). Qualquer “socialismo”, como o da Venezuela e o do sr. Stédile, são contrários aos princípios que nos regem.
Somos um país leniente.