Levy disse que está confiante com a Petrobras, em razão da mudança na forma de administração da companhia. Segundo ele, o conselho da estatal será formado também por representantes do setor privado, o que contribuirá para resolver questões que envolvam política.
O ministro mencionou que trabalhou durante quatro anos em uma empresa onde todos os principais executivos ocupam a mesma sala, referindo-se ao Bradesco. "Na Petrobras não era assim, agora está se tornando assim."
Quando questionado sobre a corrupção no País, Levy respondeu que "o Brasil é um dos países mais transparentes do mundo". "É um país onde tudo é discutido, onde o governo é responsável por tudo que faz, temos eleições regularmente", disse. "Pessoas que quebram a lei vão para a cadeia, e isso é bom."
Ele também afirmou que os administradores brasileiros são pessoalmente responsáveis por irregularidades nas empresas e não se passa todo o custo somente aos acionistas.
As dificuldades para captação de recursos não estão centradas apenas no Brasil, em razão do atual momento de maior volatilidade para os mercados globais, apontou o ministro. Além disso, ele avalia que parte do ajuste sobre a companhia vem da queda no preço do petróleo. "É bom que as pessoas estejam preocupadas e prestem atenção na Petrobras, que é uma grande companhia."
O ministrou reiterou a expectativa de que o balanço auditado da estatal sairá nos próximos dias..