"Nas matérias previdenciárias e tributárias estamos avançando (na discussão)", disse o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC). "Sobre atividade meio e atividade fim, isso não tem conversa que consiga convencer mais ninguém. É um assunto ideológico", afirmou.
Os ministros da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, e das Comunicações, Ricardo Berzoini, também participam da audiência, que ocorre na ala da Vice Presidência no Palácio do Planalto. O vice-presidente Michel Temer, que assumiu a articulação política do governo, não participa das discussões por estar cumprindo agenda na Espanha.
CONSENSO O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta terça-feira, 21, à reportagem que há acordo entre partidos da base e parte da oposição para concluir a votação do projeto. De acordo com Guimarães, os partidos estão fechando consenso sobre emendas para mudar trechos do texto-base já aprovado em plenário.
O acerto envolve três pontos: a responsabilidade solidária que obriga empresas contratantes a responderem pelo pagamento de direitos trabalhistas a funcionários da terceirizada; a redução de 24 para 12 meses no tempo mínimo para ex-funcionário de empresa contratante prestar serviço como terceirizado; e cobrança de 5,5% da receita de terceirizada não especializada em fornecer mão de obra como INSS - hoje, a categoria recolhe 20% sobre a folha de pagamento..