O peemedebista protagonizou uma das primeiras trapalhadas no comando da articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff. Um dia depois de indicar "um eventual contingenciamento" dos recursos turbinados do Fundo Partidário, Temer admitiu nessa quarta que o bloqueio "não é possível". O motivo é que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, aprovada por deputados e senadores e sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 2 de janeiro deste ano, impede que recursos do Fundo Partidário sejam alvo de contingenciamento orçamentário.
Para neutralizar o desgaste, a Executiva Nacional do PMDB decidiu também nesta quarta que não usará 25% da verba do fundo destinada ao partido no Orçamento de 2015. O gesto foi tomado depois de Temer consultar lideranças peemedebistas ao ser informado da impossibilidade do contingenciamento. Além disso, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), buscaram afastar a participação da legenda no imbróglio e disseram que a culpa era da presidente Dilma Rousseff..