Questionado sobre encontros com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, Pezão disse que teve "muitas reuniões". "Mas não só eu. Todo o governo junto, seis, oito secretários. (Falamos) sobre a licença ambiental do Comperj, sobre investimentos que precisavam na infraestrutura, uma série de obras, uma série de reuniões que participavam uma série de secretários", disse. O governador disse ainda que todas as reuniões foram públicas.
O governador respondeu a questionamentos sobre o inquérito no qual foi arrolado ao deixar a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de hoje. Pezão foi recebido pelo presidente Ricardo Lewandowski, e foi acompanhado do governador do Espirito Santo, Paulo Harntung (PMDB-ES), do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). O grupo tratou do julgamento dos royalties com a presidência do STF. O caso está paralisado há dois anos no Tribunal.
Inquéritos
Pezão é investigado no mesmo inquérito em que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Cabral e Pezão agiram juntos, com a contribuição de Fichtner, para receber R$ 30 milhões de empresas contratadas pela Petrobrás para a construção do Comperj. O dinheiro teria sido destinado para a campanha de Cabral e Pezão aos cargos de governador e vice, respectivamente, do Estado do Rio de Janeiro, em 2010..