Brasília - O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, afirmou na quinta-feira, 23, que a presidente Dilma Rousseff atendeu ao pedido de todos os partidos políticos, inclusive da oposição, para que não vetasse no orçamento o aumento no Fundo Partidário, que cresceu de R$ 285,5 milhões para R$ 867,5 milhões. "A posição da presidenta foi de respeito à autonomia do Poder Legislativo, de respeito a uma demanda colocada pela representação partidária brasileira, de forma majoritária, incluindo a oposição", disse Edinho.
Ao falar do pedido dos partidos da base, o ministro Edinho se referia a carta assinada pelo PT, PMDB, PDT, PSD, PR, PROS, PC do B e PP, datada de 25 de março. Nela, os presidentes dos partidos diziam que, "levando-se em consideração a infraestrutura necessária e a nova realidade para a realização das atividades afins, solicitamos que Vossa Excelência não vete, no orçamento Geral da União, os recursos destinados ao Fundo Partidário para o exercício de 2015, aprovados pelo Congresso".
Edinho evitou polemizar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), segundo quem Dilma fez "o que havia de pior" ao sancionar o aumento.