Quatro policiais irão para a Itália. Os envolvidos na operação ainda avaliam se ele será trazido em avião de carreira ou do governo brasileiro. A volta em avião comercial poderia gerar tumulto no voo. Como é uma viagem da Itália para o Brasil, geralmente, a maioria dos passageiros é daqui do País. O ex-diretor poderia ser hostilizado, causando problemas para um voo comercial.
A decisão do governo italiano sobre a extradição de Pizzolato foi baseada em compromisso do governo brasileiro de que há presídios no Brasil com boas condições para o ex-diretor cumprir sua pena. A defesa de Pizzolato na Itália argumentava que os presídios no País desrespeitam os direitos humanos.
O governo italiano cobrou o compromisso do Brasil porque Pizzolato tem dupla cidadania. Ele fugiu para a Itália para escapar de cumprir pena de 12 anos e sete meses de prisão, por lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão, que envolvia compra de apoio político para o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.