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Estado de Minas

Após críticas de Lupi, Pedro Taques defende que PDT deixe governo Dilma

Ex-ministro Carlos Lupi disse que os petistas "roubaram demais" e que o PT "se esgotou"


postado em 27/04/2015 11:19 / atualizado em 27/04/2015 11:42

Brasília - Após a revelação das críticas do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ao governo Dilma Rousseff, o governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), defendeu, na noite desse domingo, 26, que o partido deixe a base aliada da petista. "Há muito tempo venho dizendo isso e muitos fizeram ouvidos de mercador. Pena que só agora alguns entenderam, antes tarde do que nunca", afirmou.

"Sinceramente não sei se isso (saída da aliança) é bom, quem ficou tanto tempo, não sei se tem direito de sair, mostra um pouco de uma postura oportunista", afirmou, sobre uma eventual ruptura com a saída do ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT).

O comentário de Taques, ex-senador, ocorre após reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada ontem ter divulgado que Lupi, em encontro com correligionários em São Paulo, disse que os petistas "roubaram demais" e que o PT "se esgotou".

"Eu, como senador, fui independente e sempre fui crítico dessa submissão do PDT ao PT", afirmou Taques. "Acredito na honestidade da presidente, mas erros foram praticados", completou. O governador mato-grossense não é alinhado politicamente à direção partidária comandada por Lupi e tem recebido convites para trocar de partido.

Ex-procurador da República e professor de Direito Constitucional, Taques disse que gostaria de aproveitar a reunião do Diretório Nacional do PDT, marcada para o próximo dia 15, para falar sobre a discussão de um eventual pedido de impeachment de Dilma. "Se for convidado no dia 15, vou me manifestar lá", disse ele, que não quis adiantar sua posição sobre o assunto.


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