Na prática, a Petrobras saiu do posto de "observadora passiva" nos autos para ficar ao lado da acusação contra empreiteiros, lobistas e seus ex-diretores que estão presos, entre eles Nestor Cerveró (Internacional), Renato Duque (Serviços) e Paulo Roberto Costa (Abastecimento), este em regime domiciliar. "A Petrobras tem acompanhado, na qualidade de interessada, todos os procedimentos criminais derivados da Operação Lava-Jato, nas quais se investigam desvios milionários dos seus cofres e prejuízos patrimoniais consideráveis", dizem os advogados René Dotti e Alexandre Knopfholz, constituídos pela estatal.
Os advogados observam que a Petrobras tem auxiliado a Justiça Federal, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal na investigação de desvios, "prestando todas as informações solicitadas, realizando diligências e colaborando com o bom andamento dos trabalhos".
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