Oito empreiteiros acusados de envolvimento no esquema de corrupção instalado na Petrobras e desbaratado pela Operação Lava-Jato devem deixar o Complexo Médico de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba na madrugada desta quarta-feira, 29. Antes de sair da penitenciária estadual, José Ricardo Nogueira Breghirolli (OAS), Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS), Sérgio Cunha Mendes (Mendes Júnior), Gerson de Melo Almada (Engevix), Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia), João Ricardo Auler (Camargo Corrêa), José Aldemário Pinheiro Filho (OAS) e Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS) farão um teste com a tornozeleira eletrônica.
Os nove terão a prisão preventiva substituída por medidas cautelares. Segundo o STF, eles devem se manter afastados da direção e administração de empresas envolvidas nas investigações.
Após a decisão do STF, o Supremo vai comunicar a decisão ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato. O magistrado vai mandar um oficial ao Complexo Penal para informar a decisão. Os presos colocarão a tornozeleira eletrônica e será feito um teste, com central de monitoramento. Se o aparelho estiver funcionando, eles, então, deixam a penitenciária.
Este trâmite leva em média 3 horas, mas está sujeito a imprevistos, como atrasos de comunicação na decisão, por exemplo.