Brasília - O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, minimizou nesta quarta-feira os atritos entre o Palácio do Planalto e o PMDB, depois de o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) dizer que não votará mais a MP 665, que altera regras do seguro-desemprego, abono salarial e seguro defeso. A MP é considerada fundamental pelo Planalto para garantir o ajuste fiscal e cumprir a meta de superávit primário.
Na avaliação do ministro, o vice-presidente Michel Temer - que assumiu a articulação política do governo, após a saída do ministro Pepe Vargas da Secretaria de Relações Institucionais - tem "estatura política" e habilidade para trabalhar com a "a diversidade do partido".
Ao falar do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), Edinho Silva disse que o peemedebista é uma "liderança consolidada na política nacional".
"(Renan) Tem uma biografia, uma história, repito, mais que as questões conjunturais, ele tem uma história. Ele vai se posicionar olhando a agenda do Brasil", afirmou o ministro.