Com a aprovação, porém, Dilma deixará de indicar até o final de seu mandato, novos ministros, perdendo perto de cinco vagas no Supremo.
Edinho Silva tentou minimizar a votação do Congresso, alegando que esta é uma questão do Legislativo e do Judiciário. "A presidenta tem uma atribuição constitucional que é, quando você tem vagas no Supremo, encaminhar nomes para que o Congresso, que o Senado, possa avaliá-los. Portanto, não diz respeito ao Executivo", declarou. "Dilma já indicou cinco ministros do STF, já indicou mais que o FHC, não vejo isso (a aprovação da PEC da Bengala) como uma derrota do governo, é uma relação muito mais do Legislativo com o Judiciário", disse.
Para Edinho, "a presidente vai continuar exercendo o seu poder constitucional todas as vezes que tivermos vagas no Supremo, fazendo as nomeações". E emendou: "eu penso que é uma mudança na legislação, que diz muito mais respeito ao Poder Judiciário"..