O encontro do PT ocorre sob clima de tensão e está sendo comandado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE). Na reunião, não tem havido conversas paralelas entre os parlamentares petistas, sinal de que o clima entre os participantes não está amistoso. Participam da reunião os deputados Arlindo Chinaglia (PT) e Marco Maia (RS), apontados por peemedebistas como os incentivadores de uma rebelião na bancada petista.
O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), espera uma posição do PT ainda no início da tarde desta quarta para decidir qual o caminho o partido seguirá na votação das MPs. Os peemedebistas não querem correr o risco de ficarem sozinhos numa eventual aprovação das medidas provisórias, tidas como impopulares, e os petistas ficarem sem ter de carregar o ônus político pela aprovação das matérias.
A sessão da Câmara que vai analisar a Medida Provisória 665, que altera as regras do seguro-desemprego e abono salarial, já foi formalmente aberta no plenário da Casa. O PMDB espera esse posicionamento do PT e, caso isso não ocorra, defenderá a aprovação de um requerimento para retirar a MP de pauta..