"Não sou entusiasta de uma indicação plural (por) OAB, Câmara, Senado.
O ministro participa na manhã desta quinta-feira, 7, da promulgação da PEC da Bengala no Senado Federal. Ao chegar, Gilmar considerou que o modelo atual é melhor para uma eventual responsabilização do presidente da República em casos indicações errôneas. "Inclusive (o presidente) é acusado se ele faz uma má indicação", considerou.
O ministro defendeu a PEC da Bengala, que eleva de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória nas Cortes superiores no País. A proposta retira da presidente Dilma Rousseff a possibilidade de indicar cinco ministros para o STF, durante seu segundo mandato.
Gilmar afirmou que a PEC era importante para corrigir a distorção criada pela reeleição, que possibilita ao presidente reeleito uma janela grande de indicações. "Acho que a reeleição criou esses problemas aqui e acolá, que vem sendo apontados que o mesmo partido e de uma mesma facção partidária no governo por muito tempo gerando esses problemas conhecidos", afirmou.
Fachin
O ministro, contudo, disse que a PEC da Bengala não deve trazer dificuldades adicionais para o advogado Luiz Edson Fachin, última indicação da presidente Dilma ainda em apreciação no Senado. "Não acredito que seja por isso.