Intimado a depor na última segunda, 4, ele disse ter recebido R$ 250 mil, em cinco depósitos feitos em sua conta pelo irmão. O delegado de Bastos, Sandro Resina Simões, suspeita que o zelador possa ter sido usado pelo irmão para lavar dinheiro ilícito. "Se não houve lavagem de dinheiro, houve pelo menos sonegação fiscal, porque ele (Antônio Carlos) nos disse que a compra não foi declarada à Receita e não soube dizer se as doações feitas em cinco depósitos em sua conta também foram declaradas", contou Simões.
O caso foi enviado nesta quarta-feira, 6, para a Polícia Federal de Curitiba, onde o ex-tesoureiro é investigado por lavagem de dinheiro. "Como a Operação Lava Jato já investiga Vaccari (João) por esse tipo de crime, decidimos enviar o caso para eles, que vão decidir se prosseguem com a apuração ou nos devolvem. Se devolverem, abriremos inquérito e pediremos quebra dos sigilos fiscal e bancário dos envolvidos", concluiu o delegado.
A reportagem entrou em contato com o advogado de João Vaccari, Flávio DUrso que não foi encontrado em seu escritório e não deu retorno às ligações..