Outra queixa do novo presidente da associação está relacionada à questões jurídicas que acabam dificultando a vida dos prefeitos. “Porque quando você chega no Judiciário e em alguns órgãos e faz um monte de reclamação, eles dizem que estão cumprindo a lei.
Apesar de falar em diplomacia e negar que será “de oposição”, o novo presidente da AMM não poupou críticas à presidente Dilma. Ele apontou a falta de habilidade política dela como “muito grave”. “A presidente da República não conversa com a classe política, não conversa com o Congresso Nacional é muito grave”. Antônio Júlio disse que pretende tratar de política, no plano federal, com o vice-presidente Michel Temer(PMDB). “Dilma não gosta de política, por isso, estamos vivendo uma crise política”, entende.
Em Minas, Júlio disse que a relação com o governador Fernando Pimentel (PT) “será melhor possível”. Mas adiantou que atuará prioritariamente em favor do estado. “Vou ser o presidente dos prefeitos. Se tiver que ser oposição ao governo eu vou questionar, mas estamos preocupados com Minas Gerais”, disse.
Também durante a posse, o governador Fernando Pimentel (PT) disse que na próxima semana vai quitar as faturas pendentes do governo passado e ainda retomar as obras paralisadas desde sua posse, assim como recuperar as estradas.
Na semana que vem, Pimentel já tem agendada uma reunião com o novo presidente da AMM e toda a diretoria empossada hoje, para se inteirar sobre as reivindicações dos municípios mineiros.
Mas para cumprir uma promessa de campanha, Pimentel anunciou que em 15 dias, será apresentado os fóruns regionais de governo, que descentralizará a administração. O estado será dividido em 17 regiões, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria de Planejamento, em estudo desde a posse..