O partido que teve a maior arrecadação foi o PSDB, com R$ 74,9 milhões de receita.
Segundo o PT paulista, a maior parte do prejuízo, cerca de R$ 25 milhões, se refere à dívida deixada pela campanha do candidato a governador Alexandre Padilha, hoje secretário municipal de Relações Institucionais de São Paulo. Outra parte diz respeito às dívidas deixadas por candidatos a deputado nas eleições do ano passado.
Na eleição de 2014, o PT sofreu uma das maiores derrotas em seu berço político. Dilma, com apenas 35% dos votos paulistas, foi derrotada no Estado por Aécio Neves (PSDB), que teve 64%. Padilha amargou o terceiro lugar na disputa pelo governo, com 18% dos votos.
No dia 17 de abril, o diretório nacional do PT aprovou uma resolução que proíbe o recebimento de doações de empresas privadas em todos as instâncias partidárias.
Sem previsão
O presidente do diretório estadual do PT, Emidio de Souza, disse que o partido está conversando com os fornecedores das campanhas, mas ainda não sabe como vai pagar a dívida. "Ainda não há uma resposta para essa pergunta. Estamos conversando com fornecedores e segurando por enquanto", afirmou.
O PT foi o segundo partido que mais arrecadou em São Paulo no ano passado. O primeiro foi o PSDB, com R$ 74,9 milhões de receita e R$ 68,6 milhões de despesas.
Em terceiro vem o PSD, que arrecadou R$ 30,7 milhões e gastou praticamente o mesmo valor.
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