Youssef disse à CPI que operava preferencialmente para o PP, mas chegou a participar de operações para o PT, o PMDB e o PSB. Ele disse também que houve pagamento da empreiteira Queiroz Galvão para o PSDB, como maneira de abafar uma CPI para investigar o caso.
Durante quase quatro horas de depoimento à CPI da Petrobras, Youssef pediu desculpas à família por causa de seu envolvimento com desvios na Petrobras, “À sociedade brasileira também”, disse.
O doleiro disse que está disposto a colaborar e que reafirmou está falando a verdade.
Youssef depôs no auditório do edifício-sede da Justiça Federal em Curitiba. O próximo a ser ouvido é Mário Góes (empresário acusado de ser operador).
Também serão ouvidos ainda hoje: Guilherme Esteves de Jesus (acusado de ser operador financeiro do estaleiro Jurong); Adir Assad (dono de empresas de terraplanagem); Iara Galdino (apontada como funcionária da doleira Nelma Kodama)..