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Estado de Minas

Deputados suspeitam que lobista do PMDB sofreu ameaças de morte

Na CPI, Fernando Baiano foi questionado se o silêncio dele é motivado por possíveis ameaças, mas respondeu que 'recorre ao direito de permanecer em silêncio"


postado em 11/05/2015 16:49 / atualizado em 11/05/2015 17:14

Dois deputados da CPI da Petrobras, Oniz Lorenzoni (DEM-RS) e Eliziane Gama (PPS-MA), questionaram nesta segunda feira, 11, o operador de propina do PMDB Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, se ele está sofrendo ameaças de morte. Os parlamentares estão intrigados com o silêncio adotado pelo acusado de receber propinas de empreiteiras.

Pelo menos US$ 30 milhões em propinas teriam sido repassadas para Fernando Baiano e para o ex-diretor de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Os dois estão presos em Curitiba. Fernando Baiano mantém ligações próximas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Fernando Baiano, atendendo orientação do criminalista David Teixeira de Azevedo, que o defende, permaneceu calado durante todas as questões que lhe foram formuladas pelos parlamentares que instalaram a CPI em Curitiba, base da Lava Jato. Ele apenas dizia que "recorre ao direito de permanecer em silêncio".

"O senhor sofreu ou vem sofrendo ameadas de alguém?", questionou a deputada Eliziane.


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