Na reunião com lideres da base aliada, comandada ontem pelo vice-presidente Michel Temer, o ministro da Previdência, Carlos Gabas, apontou que essa mudança deve acarretar economia de cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres da União. A votação da matéria deve ocorrer amanhã.
Para integrantes da cúpula do governo, o questionamento desse trecho da MP no plenário por um partido da base pode causar uma queda de braço desnecessária com lideranças de oposição e acarretar novos pedidos de alterações no texto dos próprios aliados. Nos cálculos do governo, a não aplicação da nova regra prevista na MP beneficiaria apenas os patrões, que ficariam, assim, de fora do esforço fiscal previsto no pacote do ajuste fiscal.
Diante da resistência demonstrada por setores do PP sobre o tema, Gabas deve se reunir hoje com a bancada para tentar persuadir os deputados da importância de se manter o texto original da MP. Os deputados da sigla se reúnem também hoje para decidir sobre a permanência ou não na base do governo..