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Estado de Minas

Empresas se apresentam para ampliar anexo e construir Shopping ao lado da Câmara

Pela proposta, a empresa vencedora arcará com os custos da reforma no Anexo IV e a construção de outros três prédios, numa área próxima


postado em 13/05/2015 13:12 / atualizado em 13/05/2015 13:22

Simulação do projeto da PPP para construção do Shopping; concorrência está em andamento(foto: Câmara dos Deputados/Agência Câmara)
Simulação do projeto da PPP para construção do Shopping; concorrência está em andamento (foto: Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

A Câmara abriu  nessa terça-feira o prazo para que empresas apresentem projetos para a PPP do Shopping, uma parceria público-privada em gestação para a construção de edifícios de escritórios para a Casa e de um centro comercial na área próxima ao Anexo IV. Nessa terça-feira, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), participou de uma sessão pública com os representantes das empresas Ceres Inteligência, Concremat Engenharia, Planos Engenharia, Via Engenharia e do consórcio formado pela EMSA e Servi. Segundo a Mesa Diretora, a obra será licitada na modalidade de concorrência.

Pela proposta, a empresa vencedora arcará com os custos da reforma no Anexo IV e a construção de outros três prédios, numa área próxima. A vencedora da concorrência será reembolsada com a exploração de vagas de estacionamento e com a locação de lojas, que serão reunidas num centro comercial. “Vamos juntar todos esses serviços que já existem na Casa: agência bancária, loja de passagens aéreas, restaurantes. E, o que se pede, é que as lojas tenham relação com a atividade da Câmara. Então, poderemos ter uma loja de terno, de gravata, e por aí vai”, disse Mansur. As empresas terão 45 dias para apresentar os projetos, mas o prazo poderá ser prorrogado. Só depois da apresentação dos projetos a Casa deve promover a concorrência que escolherá a empresa responsável.

O modelo adotado pela Câmara deve ser o de concessão. Além disso, a Casa dispõe de R$ 391 milhões reservados, que podem ser usados como “garantia” ou para complementar os investimentos da empresa vencedora. “Claro que, se nós tivermos que gastar, o prazo de exploração dos serviços vai ser menor”, disse Mansur. Ao todo, a ampliação do espaço físico deve custar cerca de R$ 1 bilhão. Segundo o primeiro-secretário, a audiência dessa terça-feira serviu para “tranquilizar” as empresas, e para garantir que a Câmara terá condições de levar o processo até o fim.


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