"A tese é a mesma da semana passada: vamos votando o ajuste pela necessidade que o País passa de ter uma rearrumação em sua área econômica. Estamos dando um voto de credibilidade e de confiança ao ministro da Fazenda (Joaquim Levy)", afirmou. O partido não deve apresentar destaques à MP, "salvo na necessidade de corrigir uma distorção grave".
Assim como no PMDB, Picciani disse esperar que o número de votos pró-governo também aumente entre a bancada petista. Na semana passada, durante a votação da MP 665 (que restringe regras de concessão do seguro-desemprego e abono salarial), o PMDB deu 50 votos de apoio, 13 contra e três deputados se ausentaram. Já o PT deu 54 votos a favor, um contra e houve nove ausências.
Reeleição da Mesa Diretora
O líder do PMDB tentou desconversar ao ser questionado sobre a possibilidade de apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permita a reeleição, no mesmo mandato, dos presidentes da Câmara e do Senado. "Isso está muito distante, o presidente acabou de tomar posse", tergiversou.
Picciani disse que não descarta a possibilidade de apresentação de uma PEC do gênero. "Se for o desejo da maioria, vai acontecer", declarou..