Renan, por exemplo, tem se posicionado "pessoalmente" contra as medidas do ajuste fiscal encaminhadas pela equipe econômica de Dilma ao Congresso. Após passar pela Câmara, as duas Medidas Provisórias, 665 e 664, devem ser discutidas no plenário do Senado. A primeira endurece as regras do seguro-desemprego e a segunda da previdência. Para o peemedebista o ajuste proposto pelo Executivo pune apenas os trabalhadores e aposentados e não demonstra a intenção de "cortar na própria carne".
O encontro de Lula e Renan também acontece cinco dias antes da votação no plenário do Senado da indicação do jurista Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF). A votação prevista para a próxima terça-feira será secreta. Fachin teve o nome aprovado na terça-feira, 12, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado por 20 votos a favor e 7 contra.
A relação entre Renan e a presidente se desgastou mais também após o nome do senador aparecer na lista dos políticos investigados por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras..