Além dos ministros do chamado núcleo político, que participam com frequência do encontro de coordenação, outras pastas foram convidadas para o encontro de hoje, inclusive a equipe econômica.
Participaram os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto; da Fazenda, Joaquim Levy; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva; de Minas e Energia, Eduardo Braga; da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha; das Comunicações, Ricardo Berzoini; das Cidades, Gilberto Kassab; da Defesa, Jaques Wagner; do Planejamento, Nelson Barbosa; das Comunicações; e da Previdência Social, Carlos Gabas.
Os líderes do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) e no Congresso, José Pimentel (PT-CE) representaram o Legislativo.
Neste domingo(17), Dilma realizou um encontro preparatório com a junta orçamentária, formada por Casa Civil, Fazenda e Planejamento. Os titulares dessas pastas divergem sobre a amplitude do bloqueio de despesas: Barbosa e Mercadante querem um congelamento na casa dos R$ 60 bilhões, para não paralisar a máquina pública, enquanto Levy defende uma "tesourada" mais severa, de R$ 78 bilhões.
O argumento de Levy é que, durante a tramitação das medidas provisórias que endurecem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, os deputados promoveram modificações que reduziram a economia esperada pela equipe econômica. Além do mais, incluíram numa das MPs uma emenda que cria uma alternativa ao fator previdenciário, pressionando as contas da Previdência.
Outro ponto fundamental para a definição do tamanho do corte será a votação, nesta semana, de um projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento de setores produtivos.
Com Agência Brasil e Estado
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