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Estado de Minas

Dilma, Temer e 13 ministros participam de reunião para debater corte e ajuste fiscal

Medidas que visam reduzir gastos devem ser anunciadas até sexta-feira


postado em 18/05/2015 11:31 / atualizado em 18/05/2015 12:15

A presidenta Dilma Rousseff reuniu nesta segunda-feira 13 ministros, o vice-presidente Michel Temer e líderes do governo no Congresso Nacional para o encontro semanal de coordenação política, no Palácio do Planalto. Na pauta, estão os cortes no Orçamento de 2015, que precisam ser anunciados até esta sexta-feira, 22, e as próximas etapas das medidas do ajuste fiscal que tramitam no Legislativo.

Além dos ministros do chamado núcleo político, que participam com frequência do encontro de coordenação, outras pastas foram convidadas para o encontro de hoje, inclusive a equipe econômica.

Participaram os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto; da Fazenda, Joaquim Levy; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva; de Minas e Energia, Eduardo Braga; da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha; das Comunicações, Ricardo Berzoini; das Cidades, Gilberto Kassab; da Defesa, Jaques Wagner; do Planejamento, Nelson Barbosa; das Comunicações; e da Previdência Social, Carlos Gabas.

Os líderes do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) e no Congresso, José Pimentel (PT-CE) representaram o Legislativo.

Neste domingo(17), Dilma realizou um encontro preparatório com a junta orçamentária, formada por Casa Civil, Fazenda e Planejamento. Os titulares dessas pastas divergem sobre a amplitude do bloqueio de despesas: Barbosa e Mercadante querem um congelamento na casa dos R$ 60 bilhões, para não paralisar a máquina pública, enquanto Levy defende uma "tesourada" mais severa, de R$ 78 bilhões.

O argumento de Levy é que, durante a tramitação das medidas provisórias que endurecem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, os deputados promoveram modificações que reduziram a economia esperada pela equipe econômica. Além do mais, incluíram numa das MPs uma emenda que cria uma alternativa ao fator previdenciário, pressionando as contas da Previdência.

Outro ponto fundamental para a definição do tamanho do corte será a votação, nesta semana, de um projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento de setores produtivos.

Com Agência Brasil e Estado


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