O empreiteiro Erton Fonseca, diretor afastado da Galvão Engenharia, pediu nesta segunda-feira, à Justiça Federal, autorização para ir ao dentista. Ele está em prisão domiciliar, monitorado com tornozeleira eletrônica, desde o fim de abril, beneficiado por decisão do Supremo Tribunal Federal que foi estendida a outros nove empreiteiros alvos da Operação Lava-Jato. Erton Fonseca é acusado de participar do esquema de corrupção instalado na Petrobrás.
O descumprimento é considerado falta grave e pode acarretar regressão de pena para regime semiaberto ou fechado. Cada executivo deixou à disposição da Justiça dois números telefônicos para eventuais contatos da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde correm as ações penais. Todos assinaram o termo de deveres perante a Justiça Federal.