Mudanças à vista na Câmara Municipal de Belo Horizonte. O presidente da Casa Legislativa, Wellington Magalhães (PTN), quer comprar um novo prédio para ampliar a estrutura do Parlamento da capital mineira. A busca por um imóvel nas redondezas da sede, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste, já começou. A intenção é que o novo edifício abrigue servidores efetivos e libere espaço na Câmara para a atividade política, com a ampliação de plenários e maior espaço para vereadores.
“Estamos fazendo um levantamento para comprar um prédio. Às vezes, comprar vai ficar mais barato do que construir. E alugar eu acho que é desperdício de dinheiro”, afirma Magalhães, que tem o projeto como uma das prioridades do mandato como presidente, junto com a modernização do sistema de informática da Casa. Segundo ele, há 20 anos não é feita qualquer intervenção na sede do Legislativo e a estrutura atual já não comporta mais o número de funcionários. Ainda não há previsão dos custos da expansão, em fase de estudos.
Enquanto a expansão não sai, algumas alterações foram feitas no prédio da Câmara.
MAIS VEREADORES Em reunião da Mesa Diretora, nessa segunda-feira (18), parlamentares discutiram a criação de mais duas vagas de vereador em BH, passando de 41 cadeiras para 43. Belo Horizonte atingiu, no ano passado, população de 2,49 milhões de habitantes, o que credencia o município a aumentar a cota de parlamentares para 43. Para valer nas próximas eleições, a medida terá que ser aprovada até outubro, um ano antes do pleito.
Mas o próprio presidente da Câmara adiantou “não estar com pressa”. “Isso vai ser discutido, mas não é uma prioridade. Só será transformado em projeto por unanimidade, se todos os vereadores acharem que precisa. Eu, vereador Wellington Magalhães, acho que no momento não precisava criar outras vagas. Mas, se os demais acharem que precisa, a gente faz o projeto”, reforça.
Os novos vereadores custariam cerca de R$ 2,5 milhões por ano ao Legislativo, cujo orçamento anual gira em torno de R$ 220 milhões. Para que ocorra a ampliação do número de parlamentares, a Mesa Diretora tem que apresentar proposta de emenda à Lei Orgânica (Pelo), que precisa ser aprovada por, no mínimo, 28 vereadores.
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