Nada de carro popular 1.0 para vereadores de Belo Horizonte. Os parlamentares vão circular pela capital mineira de “carro popular motor 1.4 ou 1.5” com motorista. A escolha foi feita hoje à tarde pela comissão política que fará a transição da verba indenizatória – R$15 mil disponíveis para cada gabinete – para o modelo licitações conjuntas de todos os itens usados nos gabinetes.
“Achamos que o carro popular 1.0 com ar-condicionado fica muito difícil. Optamos por um carro básico, mas que tenha uma motorização normal. O carro de 1.4 e 1.5. O popular vai de 1.0 a 1.4”, explica o coordenador da comissão, vereador Coronel Piccinini (PSB). O próximo passo será a elaboração de um orçamento prévio do custo desses veículos para a Câmara Municipal e, a partir daí, começa a licitação.
De acordo com Piccinini, não há exigência quanto ao modelo do carro, que pode ser de qualquer montadora. Também não se sabe ainda se quem prestará o serviço de transporte para o Legislativo Municipal será uma cooperativa de veículos ou uma locadora. “Pode ser qualquer uma. Depende da licitação. Mas vai ser com motorista”, afirma.
Os parlamentares ainda estudam como será a licitação da gasolina, feita separadamente. O coordenador reforça que a escolha do modelo do veículo se baseou em levantamento elaborado por uma comissão técnica formada na Casa Legislativa para elaborar as licitações de itens antes bancados pela verba indenizatória.
Em março, vereadores aprovaram o fim da verba indenizatória, que dava liberdade para o parlamentar gastar até R$15 mil com despesas do gabinete. A cota de R$ 15 mil continua, mas, agora, serão feitas licitações conjuntas para os 41 vereadores. No ano passado, parlamentares gastaram R$651 mil com combustível e R$862,7 mil com manutenção e locação de veículos.