O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em sua colaboração que reuniu-se pessoalmente com Roseana em 2010 para tratar de propina. As revelações de Costa e do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava Jato, motivaram a abertura de inquéritos para investigar deputados, senadores, governadores e ex-governadores por ordem do STF.
Segundo o delator, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, foi quem solicitou R$ 2 milhões, destinados à campanha de Roseana ao governo do Estado em 2010. O valor, afirma Costa, foi pago em espécie via Youssef. Lobão também é investigado pelo STF.
O dinheiro, diz o delator, teria saído de contratos da Petrobras. O ex-diretor não indicou de maneira específica o contrato do qual saíram os valores. Segundo ele, existia uma espécie de caixa de propina, administrada por Youssef, de onde o dinheiro supostamente entregue à ex-governadora teria sido retirado.
A Lava Jato investiga um esquema de corrupção instalado na Petrobras e desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.
Roseana estava morando em Miami com a família. Ela se mudou para a cidade, para fazer um curso de inglês. A ex-governadora voltou ao Brasil para prestar os esclarecimentos. Ela nega a acusação. A reportagem não conseguiu falar com o advogado de Roseana..