Mais cedo, o presidente do Senado disse que iria consultar os líderes para definir a ordem de votação.
Nos bastidores, o presidente do Senado é visto como um dos principais obstáculos enfrentados pelo governo para aprovar o nome de Fachin ao STF. Ele disse durante a sessão ter conduzido o processo com "imparcialidade". "Neste processo de indicação do nome para o STF, eu fiz exatamente o que cabe ao presidente do Congresso Nacional e do Senado fazer.
Antes de Fachin, Renan colocou em pauta a votação da indicação de Paulo Cesar Campos, que foi chefe de cerimonial no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar o cargo de embaixador do Brasil na França e em Mônaco. O nome de Campos foi aprovado por 66 votos a favor, quatro contrários e uma abstenção.
A Casa votou também a indicação de Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antonio Patriota, à vaga de representante do País na Organização dos Estados Americanos (OEA), antes de iniciar a votação para aprovar o novo ministro do STF. O nome foi rejeitado por não alcançar o número mínimo de 41 votos favoráveis. "É a primeira vez na história que um diplomata de carreira é rejeitado pelo Senado Federal", criticou o petista Lindbergh Farias (RJ). O presidente do Senado rebateu dizendo que esta é uma decisão da Casa que deve ser respeitada, pois a aprovação é uma atribuição do Senado..