"Vão retirar dos Estados perto de R$ 100 bilhões, que geram evidentemente um desconforto para todos nós", disse Sartori, durante a reunião sobre o pacto federativo que reúne governadores de Estados e do Distrito Federal no Congresso. Ele disse que, posteriormente, poderá listar as propostas e observou que não se pode "penalizar as finanças estaduais".
Sartori pediu ainda "reflexão" dos parlamentares na aprovação de projetos que impliquem a criação de pisos salariais nacionais. Para o peemedebista, não se pode impedir que os Estados funcionem com a eventual aprovação de medidas como essa.
"Ninguém é contra que as pessoas e os funcionários ganhem melhor para prestar um bom serviço, mas de uma maneira desavisada isso gera preocupações", afirmou. "Tem que se encontrar uma maneira e uma fórmula para que isso possa resolver a questão dos Estados", completou.
O governador gaúcho disse que a situação de muitos Estados brasileiros é de "emergência". Ele destacou que o Estado que governa está fazendo seu ajuste, mas cobrou ajuda da União. Ele defendeu a mudança no comprometimento de recursos dos Estados com o pagamento dos serviços da dívida pública. Na semana passada, o governo do Rio Grande do Sul anunciou que vai atrasar novamente o pagamento de parcela da dívida do Estado com a União..