O presidente está puxando para si, apoiado pelos líderes partidários, a atribuição que a comissão especial criada para apresentar uma proposta de consenso do Congresso sobre a reforma política não conseguiu entregar. Pouco antes do anúncio, Cunha recebeu o manifesto de entidades civis contrárias às propostas de reforma debatidas na Câmara. O grupo se posicionou contrário a temas como o chamado "distritão" (eleição dos mais votados nos Estados para o Legislativo) e o financiamento privado de campanha.
Ao ser questionado se a reforma que será votada não deveria envolver um debate mais amplo com a sociedade, o presidente da Câmara disse que o tema é discutido há bastante tempo e que os parlamentares precisam votar. "Esse debate se dá com a apreciação para votar em debate, não adianta a gente ficar aqui explicando todo dia ou falando para a imprensa ou qualquer meio que a gente quer votar a reforma política se a gente não vai no plenário e vota", afirmou..