Almada disse apenas que atua no setor de petróleo desde 1974 e entrou na Engevix em 1985. Em novembro passado, em virtude de sua prisão numa das etapas da Operação Lava Jato, ele foi afastado do comando da empreiteira.
O executivo, que cumpre prisão domiciliar e é um dos delatores da investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobras, seria ouvido na condição de investigado. Apesar dos protestos dos deputados para que Almada falasse à CPI, o empreiteiro reiterou que não acrescentaria nenhuma informação à comissão. "A decisão de ficar em silêncio valerá para todas as perguntas", completou.
Os parlamentares questionaram a dispensa de Almada pelo presidente da comissão, o peemedebista Hugo Motta (PB), que por sua vez alegou que não perderia o dia inteiro insistindo em um depoente que não falaria. A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) condenou a decisão de Motta lembrando que outros depoentes que disseram que não se manifestariam acabaram falando à CPI. "Estou me sentindo frustrada.
Também estava prevista para hoje a oitiva de Eduardo Leite, ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, mas seu advogado alegou compromissos e a audiência com os deputados foi remarcada para a próxima terça-feira, 26.
Serão ouvidos na próxima terça-feira, além de Leite, João Ricardo Auler (Camargo Corrêa) e José Aldemário Pinheiro Filho (OAS). Na quarta-feira, 27, será a vez dos representantes do Grupo Schahin (Carlos Eduardo Schahin, Milton Toufic Schahin, Salin Toufic Schahin, Rubens Toufic Schahin e Pedro Schahin). No dia seguinte, 28, estão previstas as oitivas de José Ricardo Nogueira Brechirolli (OAS), Mateus Coutinho de Sá Oliveira (Galvão Engenharia) e Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia)..