O prefeito evitou falar na direção das críticas feitas pelo partido ao ajuste promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Petistas têm reclamado de que o ajuste tem prejudicado os trabalhadores e não o "andar de cima". Queixam-se, por exemplo, que a taxação de fortunas não avança e que o projeto de aumentar a contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) é muito tímida, "só pra inglês ver", como comentou um dirigente.
Haddad teria falado também sobre sua gestão na prefeitura, relatando obras que estão por vir - ainda dependendo da vinda de recursos - em variadas áreas, saúde, educação, mobilidade.
Ao sair do encontro, Haddad foi evasivo ao falar com a imprensa. Disse ter participado de uma mesa em tom de incentivo nesse momento delicado da economia. "Nós discutimos a economia do País, as políticas, as perspectivas para as prefeituras", afirmou. Ele disse que, apesar de os caixas municipais estarem comprometidos, a perspectiva é de melhoria na economia no segundo semestre, o que "naturalmente" deve beneficiar os municípios.
Haddad relatou não ter participado diretamente da elaboração de um documento de prefeitos petistas. O manifesto é coordenado pelo prefeito de Carapicuíba, Sérgio Ribeiro, e deve pedir uma atenção ao aprimoramento do pacto federativo, de forma a dar mais recursos do bolo tributário aos municípios. O texto deve ser fechado na tarde de hoje..