São Paulo - Apontado como virtual pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, terá mais influência na nova direção executiva nacional do PSDB que será renovada no dia 4 de julho. Atualmente, ela é controlada pelo senador Aécio Neves, que também disputa a próxima candidatura presidencial.
Em 2017, porém, aliados dos dois caciques tucanos avaliam que esse embate será inevitável. Pensando nisso, o grupo paulista do PSDB quer equilibrar melhor o poder interno. "São Paulo precisa ter uma participação no diretório condizente com a votação que PSDB, e o próprio Aécio, receberam no Estado", diz Felipe Sigollo, integrante da executiva paulista do partido e do diretório nacional. Os nomes apresentados para integrar a cúpula executiva são o deputado Silvio Torres e o secretário de Logística e Transporte, Duarte Nogueira, presidente do partido em São Paulo.
Quando começou a montar sua estratégia para disputar o Palácio do Planalto em 2014, Aécio Neves se aproximou dos tucanos paulistas e alcançou a hegemonia no partido. Em nome da unidade partidária em torno da eleição presidencial, Alckmin não se opôs ao movimento de Aécio. Sua prioridade foi reeleger-se em São Paulo, o que aconteceu.
Como presidente reeleito do PSDB, Aécio será o responsável por fazer a montagem dos palanques municipais das capitais no ano que vem.