A expectativa do governo é aprovar essa MP ainda nesta tarde. Embora contenha uma emenda polêmica e contrária ao ajuste fiscal defendido pela equipe econômica, a flexibilização do fator previdenciário, o Palácio do Planalto deve orientar favoravelmente à matéria e atuar para manter o texto que veio da Câmara. O líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), declarou em Plenário que esse será o entendimento dos aliados da presidente Dilma Rousseff. Qualquer alteração feita pelos senadores enviará a MP novamente para análise dos deputados e impossibilitará sua votação antes de 1º de junho, último dia do prazo legal de sua validade.
Com a emenda do fator previdenciário aprovada, caberá à presidente Dilma Rousseff vetar esse item - atendendo ao pleito da equipe econômica - ou sancioná-lo, para atender o PT e evitar o desgaste com as bases sindicais.
Ontem, a base aliada conseguiu uma vitória importante, ao aprovar a MP 665, que também faz parte do ajuste fiscal e que torna mais difícil o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial..