Além de reuniões oficiais com políticos israelenses e encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramallah, o roteiro da viagem inclui visita ao Museu do Holocausto, a Jerusalém Oriental e Belém e passeio de um dia inteiro na sexta-feira, 5, na região norte de Israel (Mar da Galiléia, Lago Tiberíades, Nazaré). A delegação está hospedada no luxuoso hotel Waldorf Astoria de Jerusalém.
Cunha e sua delegação estarão na Rússia a partir de domingo, 7, hospedados no Hotel Marriott-Aurora. Lá, também mesclarão a agenda oficial com programação turística (visita ao Kremlin, à Galeria Tretiakov, Balé Lago dos Cisnes - no teatro Bolshoi - e passeio de barco pelo rio Moscou) e as atividades dos parlamentares dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). De acordo com o roteiro da viagem parlamentar, a agenda turística é uma cortesia dos russos.
O presidente levou 13 deputados mais próximos e sete esposas de parlamentares (incluindo sua mulher, Cláudia Cruz). Embora se trate de uma viagem com o objetivo de promover o intercâmbio parlamentar, Cunha incluiu uma delegação acompanhante, entre eles o ex-candidato à Presidência da República, Pastor Everaldo Pereira (PSC).
A Câmara dos Deputados não detalhou os custos da viagem das mais de 27 pessoas que compõem a delegação oficial. Segundo a assessoria de Cunha, a Câmara não paga os custos de acompanhantes e esposas, só garante a passagem aérea dos parlamentares. A assessoria destacou que quem paga a hospedagem dos deputados são os que convidam, mas não deixou claro se foram os governos destes países ou os parlamentos locais que estão arcando com a viagem.
A lista dos contemplados com a viagem não incluiu nenhum parlamentar do PT, do PCdoB e do PSB. Os líderes dos partidos de oposição foram contemplados. Ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Cunha se referiu à delegação de parlamentares como "a mais representativa do nosso Parlamento"..