Em nota, a Petrobras justificou que a requisição foi feita pelo tribunal em 29 de abril e, em 11 de maio, foram remetidos os primeiros papeis, acompanhados de um pedido formal para que a segunda entrega ocorresse até 5 de junho. "A conclusão integral das remessas ocorreu no dia 2 de junho", acrescentou a companhia.
A Petrobras alegou que "continuará contribuindo ativamente com todas as investigações e auditorias em curso". E sustentou que "não há qualquer relação" entre a licitação e os contratos investigados pela Operação Lava Jato. "Como o processo licitatório ainda está em curso, não há contratos nem pagamentos feitos pela empresa", acrescentou.
O ministro do TCU Benjamin Zymler pediu nesta quarta-feira que o tribunal investigue quem são os "responsáveis pela sonegação de documentos, pela obstrução ao livre exercício de auditoria e pela suposta fragilidade no processo de orçamentação da Petrobras, verificadas em fiscalização realizada nas obras de construção da refinaria". Zymler é relator do processo que analisa licitação para contratar o remanescente das obras da Unidade de Abatimento de Emissões Atmosféricas (SNOX) em Abreu e Lima..