Edinho Silva também comentou outras duas preocupações imediatas do governo: a emenda que criou uma alternativa ao fator previdenciário e a proposta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de votar a redução da maioridade penal ainda neste semestre.
Sem revelar se a presidente Dilma Rousseff pretende vetar ou sancionar a flexibilização do fator, Edinho afirmou que a petista tem "muita preocupação com o futuro previdenciário". "A situação não é simples e precisa ser resolvida. Existe um grupo ministerial para que a gente possa construir uma saída que garanta o futuro da Previdência e os direitos dos trabalhadores".
Sobre a redução da maioridade penal, Edinho garantiu que em um "curto espaço de tempo" o governo vai apresentar uma proposta alternativa que "combata o ambiente de impunidade". Ele voltou a defender penas mais severas para adultos que cooptem menores para a prática de crimes como parte das discussões para a construção de "uma alternativa que se contrapõe à redução da maioridade penal de forma simples".
Ainda de acordo com Edinho, o Planalto vai buscar apoio inclusive entre lideranças da oposição, como o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que apresentou em 2013 um projeto que endurece punições para menores que praticam crimes hediondos. "O governo quer dialogar com o governador Alckmin como quer dialogar com outras lideranças", concluiu Edinho..