Carina foi eleita com 2.367 votos, ou 58,14% do total, durante congresso nacional realizado em Goiânia, no domingo. Segundo ela, a principal missão de sua gestão é lutar contra os cortes nos recursos da educação que vêm ocorrendo desde o início do segundo governo Dilma.
Carina rebateu as críticas de chapas adversárias de que a UNE estaria alinhada com o Planalto. “Não temos como não reconhecer que, nos últimos anos, houve avanços que garantiram a presença maior de estudantes de baixa renda nas universidades, mas somos críticos da política de aumento de juros e investidas contra a educação”, garante.
Para a vice-presidente da UNE, o desafio da entidade é manter conquistas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies). Segundo ela, na UFMG, os cortes já começaram a ser sentidos no atraso do pagamento das bolsas a que alunos carentes têm direito. “Temos que lutar não só pela popularização da universidade, mas também para garantir que quem entrou tenha condições de permanecer nela”, afirma Moara, cujo nome, de origem tupi-guarani, significa “ajudar a nascer”..