O ministro da Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, destacou durante o lançamento do novo Programa de Investimento em Logística do governo (concessões à iniciativa privada), nesta terça-feira, que a iniciativa além de ser uma etapa da política econômica representa uma estratégia de política social. Barbosa lembrou que o governo conseguiu nos últimos anos combinar crescimento com distribuição de renda. Ele resslatou que é preciso dar novo ritmo à economia para o país voltar a crescer de forma sustentável.
“Estamos em um momento de alguns ajustes da política econômica devido as atuais condições internacionais e domésticas. É o momento de construirmos as bases para o novo momento com ampliação do ganhos sociais e para o ganho na produtividade. Com isso poderemos crescer mais e aumentar a distribuição de renda”, disse o ministro.
Nelson Barbosa admitiu que a taxa de investimento é insuficiente o que se faz necessário elevá-la. Ele destacou que na construção civil, por exemplo, os investimentos chegam a 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas no país. Para o ministro, o Brasil investe pouco e menos que países com renda similar. “Precisamos aumentar o investimento em infraestrutura para melhorar a economia do Brasil.
Com melhor infraestrutura, acrescentou Barbosa, o país poderá melhorar o setor agropecuário , com melhoria no escoamento da produção. Também melhora a integração da indústria brasileira e aumenta o volume de viagens nacionais e internacionais pela população. “Tem demanda e é isso que garante a melhoria de investimentos”, enfatizou para um plateia de empresários, políticos e especialistas.
A nova etapa do Programa de Investimento em Logística que está sendo anunciado pelo ministro Nelson Barbosa, prevê a aplicação de um total de R$ 198,4 bilhões, com o objetivo de destravar a economia nos próximos anos.
Para as rodovias, serão destinados R$ 66,1 bilhões. As ferrovias receberão R$ 86,4 bilhões. Já os investimentos nos portos somam R$ 37,4 bilhões e aos aeroportos serão destinados R$ 8,5 bilhões. Do total de recursos previstos, R$ 69,2 bilhões serão investidos entre 2015 e 2018. A partir de 2019, o programa prevê investimentos de R$ 129,2 bilhões.
Com Agência Brasil.