Com a decisão, Rosa autorizou ainda que Faerman não seja obrigado a falar a verdade e garante que não pode ser submetido a "constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores". A convocação de Faerman para depor na CPI foi aprovada no último dia 2, semanas depois de parlamentares tentarem, sem sucesso, encontrá-lo. Ele só apareceu depois de os deputados terem aprovado a convocação dos filhos de Faerman para depor.
No pedido da defesa de Faerman ao Supremo para que o ex-lobista pudesse se manter em silêncio, os advogados expõem à ministra o fato de o réu já ter firmado um acordo de delação com o Ministério Público Federal em 12 de maio deste ano. O texto diz ainda que o acordo aguarda homologação da Justiça.
O ex-gerente da estatal e delator da Lava Jato, Pedro Barusco, admitiu ter recebido propinas da empresa holandesa desde o primeiro contrato de navio-plataforma da Petrobras firmado com a SBM Offshore em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB)..