Em debate após uma palestra que fez sobre sustentabilidade da Câmara Municipal de São Paulo, Marina ouviu um questionamento duro de uma simpatizante que criticou o fato de ela ter recebido através do PSB, no ano passado, doações de empreiteiras para sua campanha. Marina não respondeu diretamente, mas afirmou que a questão das doações individuais depende de um processo. "É um processo longo, educativo, difícil, mas é aposta que estamos fazendo. Não vamos ter fundo partidário, mas vamos ter um fundo voluntário. A Rede é uma tentativa de contribuir com esse debate."
Marina reclamou que a Rede sofrerá com uma legislação criada para prejudicar novas legendas, já que os parlamentares que migrarem para a nova agremiação, segundo a legislação mais recente, não levarão tempo de TV e fundo partidário. Ela reclamou ainda que, quando da criação do PSD, de Gilberto Kassab, a "mais alta Corte do País", uma referência ao Tribunal Superior Eleitoral, possibilitou que a legenda ganhasse o tempo e o recurso dos novos filiados.
Marina se disse esperançosa da criação formal da Rede. O grupo entregou recentemente as assinaturas de apoio que faltavam ao TSE e trabalha com a expectativa de receber a certificação de partido político até o fim deste mês.
Crise
Questionada sobre o momento de crise econômica e política, Marina disse que "não é o momento de tirar proveito da crise", mas defendeu um trabalho conjunto pelo País. Também fez uma recomendação indireta ao governo Dilma Rousseff na condução da economia. "Não é momento de ficar preocupado com popularidade, mas de recuperar credibilidade", afirmou..