Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão no processo do Mensalão, mas fugiu para a Itália. A defesa de Pizzolato entrou com recurso nesta sexta-feira (12) para tentar impedir sua extradição ao Brasil. A apelação foi feita ao Conselho de Estado, segunda e última instância da justiça administrativa, que acolheu o pedido por meio de liminar. Pizzolato, atualmente está preso na cadeia de Modena. O governo brasileiro já havia acenado que iria buscá-lo na segunda-feira (15) primeiro dia do prazo estipulado para a extradição.
"A Itália é um país soberano e toma as decisões de acordo com o seu entendimento e a compreensão da sua legislação", declarou o ministro José Eduardo Cardozo. "Evidentemente que nós, em conjunto com o Ministério Público, estaremos fazendo o possível para que as decisões da Justiça brasileira sejam cumpridas e respeitadas. Por esta razão nós aguardaremos a decisão final e estaremos prontos para tomar as medidas necessárias para extradição, caso efetivamente a decisão de que será possível que isto ocorra, se confirme", afirmou o ministro, que estava na tarde desta sexta-feira, em Florianópolis..