Apesar de ter sofrido críticas desde que seu nome surgiu entre as indicações da presidente Dilma Rousseff, Fachin tem dito que se sente "gratificado" pelo processo e vem tentando passar a imagem de que assumirá a cadeira com "liberdade d'alma" para julgar quem quer que seja.
Embora o ministro não vá compor a Segunda Turma do Supremo, colegiado que vai julgar a maior parte dos processos da Operação Lava Jato, Fachin deverá analisar os casos que envolvem os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), respectivamente, que são alvo da investigação.
Contra a imagem de ser um nome próximo ao PT, depois da propagação de um vídeo seu pedindo votos à presidente Dilma em 2010, Fachin tem dito ainda a interlocutores que "um juiz não pode ter medo de decidir". O professor, que vai adotar o nome de Edson Fachin como ministro, é favorável à transmissão dos julgamentos pela TV Justiça, fato que ajudou a dar maior visibilidade aos magistrados durante o julgamento do mensalão, entre 2012 e 2013. .