Governo de Minas encaminha projeto que altera carreira de servidores da saúde e auditores

A proposta estabelece abono, após negociação com as categorias

Juliana Cipriani
Na mesma reunião que terminou sem aprovar os reajustes da educação, o plenário recebeu mais um projeto que altera as carreiras de servidores, contemplando grupos da saúde, Instituto de Previdência dos Sservidores (Ipsemg), pesquisadores em ciência e tecnologia e auditores internos do Executivo.
O projeto não trouxe o impacto financeiro das medidas. Na saúde, categoria que esteve em greve recentemente, os servidores terão um abono de R$ 190 a ser incorporado em quatro parcelas até julho de 2016. O adicional se estende aos inativos.

Para os cargos do Ipsemg, os abonos serão de R$ 190 para auxiliares e técnicos de seguridade social, R$ 145 para analistas e R$ 80 para médicos. Os valores não serão considerados para cálculos de vantagens, esceto férias e gratificação natalina. Já para a carreira de auditores internos do governo, os vencimentos básicos aumentarão 20% em julho de 2016 e mais 12% em julho de 2017. Em julho de 2018 eles terão ais 15%. Pelas novas tabelas, os auditores internos passam a ter remuneração variando de R$ 6.416,18 a R$ 13.113,09.
Os valores foram decididos em negociação com as categorias.

Pimentel também enviou à Assembleia proposta que permite à Copasa criar subsidiárias nos moldes do que já foi feito com a Cemig. O texto diz que a companhia poderá atuar por subsidiárias integrais ou empresas de que participe majoritária ou minoritariamente mediante deliberação de conselho de administração. Na justificativa, Pimentel diz que a Copasa "terá condições de fazer frente à concorrência e competitividade criadas em torno do setor do saneamento básico".