Brasília - O conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) Paulo Cortez permaneceu calado nesta quinta-feira durante sessão da CPI que investiga o esquema de venda de sentenças no órgão. Cortez conseguiu liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) e permaneceu calado, assistido por seu advogado.
Cortez é apontado em relatores da Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal, como personagem essencial na investigação. Ele é investigado por supostamente integrar o esquema de corrupção no colegiado, usando empresas nas quais trabalhou. Escutas da PF do ano passado apontam que Cortez teria afirmado que só "coitadinhos" têm de pagar impostos e afirmou que o tribunal da Receita se tornou um "balcão de negócios.
A CPI do CARF ouve hoje ainda o advogado Leonardo Manzan e o sócio de um escritório de contabilidade de Cortez, Nelson Mallmann.