O governo já foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) pelas "pedaladas", mas tenta recorrer da decisão, atribuindo um efeito suspensivo.
"Não, isso (Arno virar bode expiatório) é impossível porque a responsabilidade final é da presidente da República", rebateu o tucano. "Se o Arno Augustin assume a responsabilidade, na minha avaliação, é como se a própria presidente da República assumisse a responsabilidade", completou.
O tucano classifica o ex-secretário do Tesouro como "cara metade" de Dilma. O candidato derrotado ao Planalto citou o fato de que, durante a campanha presidencial, teria alertado a presidente da ampliação dos programas sociais e de apoio agrícola com viés "meramente eleitoral".
Para o presidente do PSDB, a chamada nova matriz econômica foi capitaneada por Arno, tendo participação permanente de Dilma, tornando a questão "ainda mais grave". Ele disse que a oposição estará vigilante nos próximos dias, quando o julgamento das contas do governo será retomado pelo TCU. A Corte deu na quarta-feira, 17, prazo de 30 dias para a presidente explicar as irregularidades apontadas pelo tribunal.
"Os documentos, as análises são tão claras, tão cristalinas que se a votação for como deve ser e acredito que será baseada em preceitos técnicos, não há como aprovar as contas da presidente da República por mais que tenham se dado um prazo", afirmou..