De acordo com nota do MST, cerca de três mil famílias estão na propriedade, que possui mais de 21 mil hectares. O grupo alega que o governo não cumpriu os acordos realizados durante a reintegração de posse da mesma fazenda, em 4 de março deste ano, que previam o reassentamento de 1,1 mil famílias em até 60 dias.
O MST cobra ainda a realização de um estudo sobre a legalidade da posse da área pelo senador e afirma que só deixará o local quando o governo destinar a propriedade para fins de reforma agrária.
Em nota divulgada nesta tarde, a equipe do senador reitera que a fazenda é produtiva, conforme atesta o Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR) emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
"Confiamos na Justiça e como já há decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), expedida em função da ocupação anterior, acreditamos que a lei será cumprida imediatamente", diz o comunicado.